terça-feira, 28 de dezembro de 2010

ninguém entenderia


"Não sei como fui me apaixonar tão rápido por você. - ele disse
- Aquilo me pegou desprevenida, eu literalmente também não sei como fui me apaixonar tão rápido por ele, éramos de mundos diferentes, somos o oposto pra quase tudo, as suas qualidades são os meus defeitos, e vice-versa. Como então, eu pude me apegar tanto a aquela situação?
Como fui me jogar de braços abertos a um sentimento dessa forma?
Talvez seja, porque mesmo que eu tentasse, mesmo que eu fugisse (como tentei fugir), seria impossível escapar desses sentimentos.
São coisas que eu não sei explicar como aconteceram e como ainda continuam acontecendo, coisas que saíram do rumo sem que eu permitisse, dois caminhos diferentes, emoções permanentes.
O ápice do problema era: Eu já estava dentro daqueles acontecimentos, boa parte dele já era dono dos meus melhores sentimentos, e o tempo só fez com que tudo isso aumentasse, com que eu me apaixonasse, e pela primeira vez amar alguém de verdade, pela primeira vez encontrar um refugio, um porto seguro.
Respiro, inspiro. Me rouba o sentido, então eu digo.
- Eu também não sei como fui me apaixonar tão rápido por você, e não pretendo saber como foi que aconteceu isso.
Ele me olha, e sorri. Continuo.
- As unicas duas coisas que eu sei, é que eu quero continuar tendo você na minha vida, e que eu te amo, mais do que eu um dia eu cheguei a imaginar que amaria qualquer outra pessoa.
Ele sorriu e disse -
Você é tudo que eu sempre precisei, e já não consigo mais me imaginar sem você.
Então não imagina - eu disse
- Continue me dando todos os sentimentos e motivos que você já me da, e faça com que eu continue vivendo por você.
Um beijo, um abraço, e mais uma promessa de um futuro bom.

Só eu sei que cheguei à humildade máxima que um ser humano pode atingir: Confessar a outro ser humano que precisa dele para existir."