domingo, 11 de maio de 2014

todo dia, toda hora

"Alice tinha olhos de presas e de predadora. Ambos funcionavam comigo.

Amei-a sob à meia luz da meia noite. Sem motivo algum aparente. Sem razão. Sem tempo para meu coração preparar um canto para ela. Alice gosta de bagunças e furacões. Não havia tempo – cedo ou tarde. O agora era o que nos movia rumo à outro agora. E eu fui.

Ousei hesitar. Mas desisti da desistência.

E o que mais me intrigava era ela saber, precisamente, de tudo que eu preciso. Possuía meu mapa e minhas coordenadas. Ou eu mesmo que me ajeitava para caber no seu norte. Não temos nada em comum. Não estava escrito que ficaríamos juntos. Mas sobre as escrituras, tem uma combinação de pensamentos: nenhum de nós nos importamos com elas."