"Vinde. Vamos tocar janeiro,
vamos por fevereiro e março e abril e maio, e tudo que vier; durante o ano a
gente o esquece, e se esquece; é menos mal. E às vezes, ao dobrar uma semana ou
quinzena, às vezes dá uma aragem. Dá, sim; dá, e com sombra e água fresca. E
quem vê-lo diz é quem já pegou muito no sol nos desertos e muito mormaço nas
charnecas da existência. Coragem, a Terra está rodando; vosso mal terá cura. E
se não tiver, refleti que no fim todos passam e tudo
passa; o fim é um grande sossego e um imenso perdão."